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AGRONEGÓCIO
Prefeito quer fortalecer cafeicultura em distritos
(Da Redação) Chegar ao quarto ano de mandato com uma produção de café em torno de 100 mil sacas. Essa é a meta que o prefeito Hildon Chaves (PSDB) propôs ao secretário municipal da Agricultura, Evaldo Lima, no último fim de semana, ao visitar juntamente com o vice-prefeito Edgar Tonial, uma lavoura de café clonal no setor chacareiro do distrito de União Bandeirante. Atualmente, Porto Velho produz em torno de 50 mil sacas do produto em cerca de cinco mil hectares plantados. O prefeito aprovou o projeto de fortalecimento da cafeicultura sugerido por Lima, no qual a prefeitura deverá fornecer aos agricultores quatro milhões de mudas de café clonal até 2020. Muito mais produtivo que o café convencional, o clonal é mais precoce e bem mais produtivo. Enquanto que no cultivo da espécie convencional a produção oscila na faixa de 12 a 15 sacas por hectare, o clonal sem irrigação atinge de 40 a 60 sacas no mesmo espaço de terra e o irrigado extrapola para 80 a 120 sacas. Além disso, começa a produzir a partir dos dois anos, enquanto que o convencional em torno de dois anos e meio a três anos. Hildon Chaves autorizou a compra de um milhão de mudas que serão distribuídas ainda neste ano. O secretário Evaldo Lima afirmou que pode buscar mudas no interior, mas que em Porto Velho já há viveiros credenciados. Nos próximos dias a Semagric vai começar a treinar técnicos que atuarão na assistência técnica aos produtores. Segundo Evaldo Lima, produtores estão sendo cadastrados e selecionados para o programa, de acordo com a aptidão natural de cada região do município. É um trabalho extenuante, em função do espaçamento territorial do município. Para se ter uma ideia da extensão, a distância de Demarcação, no baixo Madeira, na divisa com o Amazonas, à Nova Califórnia, na divisa com o Acre, isto é, de um extremo ao outro, é de cerca de 800 quilômetros, equivalente à distância de Vilhena a Porto Velho. Nesta vastidão, há vários tipos de solos, com diferentes aptidões. A região de União Bandeirantes possui solo com boas características para a lavoura cafeeira. Na região, a demanda gira em torno de 300 mil mudas. Ali perto, em Rio Pardo, deve ser distribuídas outras 100 mil mudas. Em plena produção, a lavoura deve fazer girar mais de R$ 6 milhões no pequeno distrito. União Bandeirantes já chegou a produzir 28 mil sacas de café, mas devido a vários fatores, principalmente a falta de apoio do poder público, na última safra foram colhidas apenas nove mil sacas. Leite Além do café, Hildon Chaves também quer melhorar o aproveitamento da produção leiteira. Dos cerca de 60 mil litros de leite produzidos diariamente na região de União Bandeirantes, 90% são levados para beneficiamento em Nova Mamoré. O prefeito disse que o proprietário de um laticínio do interior já manifestou interesse em se estabelecer no distrito. Embora Porto Velho possua um rebanho bovino em torno de um milhão de cabeças, sendo metade gado de corte e metade de leite, Evaldo Lima assegurou que o setor leiteiro era ignorado de tal forma pelas gestões anteriores que a capital não tinha sequer assento na Câmara Setorial do Leite, que administra os recursos do Pró-Leite, fundo mantido pelos laticínios para investimentos no desenvolvimento do setor por meio do melhoramento da qualidade e da produtividade. “Vamos mudar a realidade dos nossos distritos, apoiando as lavouras, a criação de gado, de peixe, enfim, vamos incentivar da melhor forma que pudermos a produção de alimentos. Porto Velho traz consigo a missão de ser o grande produtor de alimentos do Norte. Falta organizar a produção e é esse trabalho que estamos iniciando”, afirmou determinado, Hildon Chaves....


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